RITALINA: REMÉDIO OU DROGA?

VOCÊ CONHECE A RITALINA?

Que droga você usa?

A Ritalina é uma droga que a princípio foi utilizada para controlar os alunos mais “inquietos”, principalmente os inquietos mentalmente, aqueles que não se contentam com uma explicação, questionam, pensam de forma crítica sobre os assuntos abordados pelos professores e formam opiniões próprias, diferentemente dos outros alunos que simplesmente aceitam como verdade única, pronta e acabada, tudo o que é, com o perdão da palavra, “vomitado” mecanicamente todos os dias por alguns professores. O primeiro tipo de aluno citado é indesejável e difícil de controlar, por isso o “sucesso” da Ritalina – a droga da obediência – nas escolas, pois estes seriam os trabalhadores, eleitores ou até mesmo candidatos do futuro que não iriam se sujeitar às regras impostas pela sociedade, ou aos mecanismos de controle amplamente utilizados.

Se você não conhece a Ritalina, saiba que existem muitas crianças que conhecem muito bem esta droga e não vivem sem ela, visto que causa um vício no usuário, nos pais e professores, que passam a adorar aquela nova criança quieta e “obediente”. Fato que a indústria farmacêutica vai usar a seu favor, tirando os remédios das farmácias por um tempo, para que todos fiquem desesperados e sintam muito a sua falta, para que depois seja inventada uma desculpa para justificar a escassez do remédio e este possa reaparecer nas prateleiras das farmácias custando o dobro do preço.

Abaixo segue um vídeo de uma reportagem realizada pela Globo News, com entrevista de Maria Aparecida Moysés, onde ela aborda o crescimento e o uso descabido e sem critério da Ritalina nas escolas.

Se mesmo após assistir o vídeo, você ainda pensar que não tem nada a ver, que a Ritalina realmente ajuda o aluno no aprendizado, que o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade) é uma doença orgânica e precisa ser tratada com remédios, reserve 10 minutinhos para ler e refletir sobre o artigo que se segue.

Link do artigo  POR QUE AS CRIANÇAS FRANCESAS NÃO TEM DÉFICIT DE ATENÇÃO?

E se depois de tudo isso, ainda não se convencer (não que seja esta a minha intenção) de que essa droga não deveria ser utilizada, dê uma olhada na bula do próprio remédio, onde está escrito que: 1- “seu mecanismo de ação no homem ainda não foi completamente elucidado[…] “; 2 – “O mecanismo pelo qual ele exerce seus efeitos psíquicos e comportamentais em crianças não está claramente estabelecido[…]”, isso sem contar as cronta-indicações e os efeitos indesejáveis. Alguém pode dizer que, os efeitos indesejáveis não acometem todos os usuários e eles podem ou não acontecer. O problema é que, chegamos a um ponto, onde não há sequer uma investigação médica para saber se o sujeito é apto ou não a receber a medicação. Houveram casos em que este remédio foi comprado e simplesmente distribuído para todas as crianças da escola, como se fosse merenda.

Abaixo segue uma entrevista bem completa, da mesma Maria Aparecida Moysés, concedida ao Portal Unicamp.

Link da entrevista: A RITALINA E OS RISCOS DE UM “GENOCÍDIO DO FUTURO”.

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